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Brasil | A aprovação do reforma da Previdência na Câmara representa um avanço



Economia

A autoridade monetária aguardava um “avanço concreto” no andamento das reformas como condição para alterar seu balanço de riscos com impactos potenciais na política monetária. A visão do Banco Central é partilhada pelo conjunto dos agentes econômicos, que aguardam ansiosamente a diminuição das incertezas políticas, com destaque para o destino na reforma da Previdência. Efeitos de primeira ordem desse ambiente político já devem se materializar no curto prazo. A principal novidade diz respeito à antecipação do afrouxamento da política monetária por parte do Banco Central. A Tendências projeta queda da Selic na reunião de julho do Copom. A análise da dinâmica inflacionária mostra que tal movimento não coloca em risco o cumprimento da meta. De todo modo, a atividade continua com viés de baixa. Para 2019, apenas eventuais incentivos de novas medidas do governo poderiam alterar esse quadro preocupante para a economia brasileira.

Política

A aprovação do projeto base da reforma da Previdência na Câmara representa um avanço concreto para a principal reforma do ano. A tendência é de aprovação em ambos os turnos antes do recesso parlamentar. A perda de capital político do presidente é expressiva, especialmente diante da ausência de choques externos relevantes no ambiente político. Parte significativa da instabilidade na atual administração resultou de decisões espontâneas do presidente e do seu núcleo político. Os dados da pesquisa podem reforçar a polarização política, depois da aprovação da reforma da Previdência. Paradoxalmente, o efeito em termos de governabilidade de um presidente fraco é menos significativo do que nos mandatos anteriores. A governabilidade atual, em boa medida, é decorrente da competição interna da centro-direita. O fôlego desse modelo tende a ser diminuto.



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