Internacionales

Brasil | hacia un endurecimiento monetario



Economía:

 

O enredo da economia brasileira ao longo de 2021 pode ser resumido em um período de recuperação importante dos momentos mais agudos da pandemia, em parte impulsionada pelos programas de  transferência de renda. As evidências mais recentes sugerem que a recuperação cíclica já se esgotou. Na verdade, os dois últimos resultados da atividade apresentaram queda na margem. A despeito dessa perda de tração nos dados mais recentes, o quadro inflacionário surpreendeu negativamente ao longo do tempo. Não por um acaso, há um viés para maior aperto monetário ao longo de 2022 tendo em vista a persistência de uma inflação elevada, alimentada pelas incertezas de natureza fiscal. A taxa de câmbio segue em processo de desvalorização, indicando os desafios para a desinflação necessária para retomar as bases macroeconômicas de uma agenda de crescimento. O próximo ano chega com um viés negativo para o crescimento econômico diante de um equilíbrio macroeconômico voltado para o  controle inflacionário e de um peso crescente das incertezas eleitorais.

Política:

Os sinais de expansionismo fiscal já estavam presentes no cenário diante do
enfraquecimento político do presidente Bolsonaro. Esse movimento aumentou o senso de urgência por benefícios concretos aos diferentes grupos econômicos e sociais. A agenda econômica negativa ameaça a campanha de reeleição do presidente. Assim, o desafio era encontrar espaço orçamentário para acomodar os interesses eleitorais. O resultado efetivo desse equilíbrio político apareceu na mudança das regras fiscais, o que reforçou a tendência de depreciação dos ativos brasileiros. A política monetária já respondeu ao quadro de risco político, promovendo um aperto que, no limite, contribui para a baixa perspectiva de crescimento da economia brasileira em 2022. Esse cenário alimenta o movimento de favoritismo eleitoral do ex-presidente Lula. Assim, o governo deve intensificar o esforço de transferência de renda e ainda reforçar o tensionamento institucional, alimentando forte volatilidade futurados ativos brasileiros.



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